A sombra venceu o paraíso; Balneário Camboriú sofre com mal planejamento em sua orla


A sombra que cobre a faixa de areia na praia central de Balneário Camboriú é tema de muitas discussões por moradores, autoridades e turistas. Aqueles que apreciam passar as tardes na orla central tem se deparado com os raios solares cada vez menos intenso no final do dia.

Com a evolução mercadológica da construção civil, gigantescos prédios foram construídos a beira-mar. Talvez não se levasse em considerações os problemas que poderiam surgir. Os moradores e os turistas que visitam a cidade optam por horários alternativos, quando o sol ainda esta mais intenso; contrariando as recomendações de médicos dermatologistas quanto aos horários de exposição.

Há alguns anos, a prefeitura decretou moratória e a aprovação de novos projetos foi suspensa até que terminem as discussões de uma nova lei de zoneamento, mas, a verdade que essa situação esta longe de ser resolvida.

Com uma faixa litorânea de cinco quilômetros, a praia centra de Balneário Camboriú e nacionalmente conhecida. Com níveis altos de procura por turistas, a cidade movimenta uma economia com a área de lazer em épocas distintas.

As fileiras de obras da construção civil de grande magnitude, erguidas em volta da extensão, reflete na disputa terrestre pelos poucos raios de sol que chegam a atingirem a faixa de arreia a partir do meio das tardes, principalmente na alta temporada. Os grandes edifícios limitam a chegada destes raios, criando áreas de sombra na faixa de areia.

Há alguns anos, a prefeitura decretou moratória e a aprovação de novos projetos foi suspensa até que terminem as discussões de uma nova lei de zoneamento. O projeto de ampliação da faixa de areia de 30 para 90 metros que minimizariam o problema foi apresentado em uma audiência publica em 2014. Segundo o secretario de Planejamento do município, Fábio Francisco Flor, o órgão ambiental (Fatma) pediu que o município apresentasse informações adicionais e alterações ao projeto original; não havendo um prazo especifico para o inicio das obras, previstas para este ano. Explica ainda que outros fatores fazem  necessário para o projeto sair do papel; a captação de recursos juntos ao governo federal.

As sombras incomodam moradores que frequentam a praia. Lisiane Arnold, 26, diz que costumava sair do trabalho as 16h e ir a praia e não encontrava mais o sol. Atualmente, costuma frequentar apenas nos fins de semana ensolarado, em horários alternativos.






















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